Instalação desenvolvida para a exposição coletiva "Gavetas, cofres e armários", em 2022 no Centro Cultural dos Correios no Rio de Janeiro. 

A banalidade da matéria está presente na proposta da artista. Uma das intenções conceituais está justamente no deslocamento da função do objeto cotidiano escolhido. Normalmente o guardanapo é utilizado, sem que seja percebido, agora é o contrário. Como diria a artista, “Você normalmente usa sem olhar, e agora olha sem usar”. 

Apesar do protagonismo do material utilizado, a obra ao ser percebida por inteira e com um certo distanciamento, apresenta uma descaracterização da matéria revelando sua potência enquanto composição formal e plástica.